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PROJETO “FLORESTA COMUM”

Desde 20 de julho e até 29 de setembro de 2023 está a decorrer o prazo de candidaturas à Bolsa Nacional de Espécies Florestais Autóctones, do Projeto “Floresta Comum”.

Podem-se candidatar todas as entidades que tenham responsabilidade de gestão de terrenos públicos ou comunitários (baldios), contando com uma disponibilidade inicial de 110.547 plantas de 40 espécies florestais, das quais 32 são espécies florestais autóctones. A recolha e transporte das plantas terá de ser assegurado pelos preponentes das candidaturas a partir dos viveiros escolhidos.


O Regulamento e os formulários de candidatura, para as 3 tipologias de projetos (projetos florestais ou de conservação da natureza e recuperação da biodiversidade, projetos educativos, projetos para parques urbanos), da 13.ª edição, estão disponíveis no site www.florestacomum.org/candidaturas.

Para submeter uma candidatura, descarregar e preencher o formulário de candidatura adequado a cada tipo de projeto e submeter com os anexos necessários para o e-mail: florestacomum@quercus.pt.


O Floresta Comum é uma parceria entre a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, o ICNF, I.P. – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, a ANMP – Associação Nacional de Municípios Portugueses, e a UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Esta parceria surgiu com o objetivo de incentivar a criação de uma floresta autóctone com altos níveis de biodiversidade e de produção de bens e serviços de ecossistema. É parcialmente financiado pelo projeto Green Cork – reciclagem de rolhas de cortiça e conta com o mecenato da REN – Redes Energéticas Nacionais.


As vantagens em melhorar a composição da floresta portuguesa, recorrendo a espécies autóctones como carvalhos, medronheiros, castanheiros ou sobreiros, entre outras, são evidentes. Em comparação com as espécies introduzidas (exóticas), esta floresta está mais adaptada às condições climáticas locais, sendo por isso mais resistente a pragas, doenças, longos períodos de seca ou de chuva intensa. Contribui ainda para a mitigação das alterações climáticas e é mais resiliente a essas mesmas alterações, bem como aos incêndios florestais.